quarta-feira, 31 de julho de 2013

Saiu a sinopse completa de ALLEGIANT!

Postado por Unknown - quarta-feira, julho 31, 2013 - com 4 comentários

Finalmente saiu!

A sinopse a seguir foi confirmada pela Amazon e retirada da orelha das capas que estão sendo impressas.

Sinopse:
A sociedade baseada em facções em que Tris Prior uma vez acreditou está estilhaçada; fraturada pela violência e luta pelo poder e marcada pela perda e traição. Então, quando aparece uma chance de explorar um mundo fora dos limites que ela conhece, Tris está pronta. Talvez além da cerca, ela e Tobias encontrarão uma nova e simples vida juntos, livre de mentiras complicadas, lealdades questionáveis, e memórias dolorosas. 

Mas a nova realidade de Tris é muito mais alarmante do que a que ela deixou pra trás. Descobertas antigas são rapidamente esvaziadas de seu significado. Verdades explosivas mudam o coração daqueles que ela ama. E mais uma vez, Tris deve lutar para compreender as complexidades da natureza humana – e a dela mesma – enquanto encara escolhas impossíveis sobre coragem, lealdade, sacrifício e amor.”

Contado por duas perspectivas, Allegiant, escrito pela autora #1 best-seller do New York Times, Veronica Roth, traz a série Divergente à uma conclusão poderosa enquanto revela segredos do mundo distópico que cativou milhões de leitores em Divergente e Insurgente.

Saiu também imagens do livro sendo preparado para a impressão!




Ansiedade a mil, não vejo a hora desse livro ser lançado aqui no Brasil. Então, o que acharam? Quais são seus palpites para o desfecho da trilogia?

Via: Divergente Brasil


#TAG "Meu marido literário"

Postado por Unknown - quarta-feira, julho 31, 2013 - com 4 comentários

Olá, leitores! Vou responder uma TAG bem legal que a Luana do blog Pequenos Vícios Diários me indicou. A TAG se chama, 'Meu marido Literário' e tem como base nossos gostos por personagens masculinos. Vamos começar?

Regras:

- Responder as perguntas;
- Indicar 5 ou mais blogueiras;
- Citar quem lhe indicou.

1. Que características fazem que um personagem entre em sua lista de "Maridos"? 

Sou bem extremista, 8 ou 80. Gosto daqueles bad boys, que tem um jeito misterioso e difícil, e na maioria das vezes esconde um segredo mortal. E gosto daqueles beeem românticos e fofos!

2. O que menos te atrai em um personagem? 

Quando o cara é meloso demais, em excesso.

3. Quem é seu atual marido literário? 

Meu marido do momento é o Jace, da série Os Instrumentos Mortais (TMI), mas meu marido de sempre é o Edward, da saga Crepúsculo.

Blogs que eu indico para responderem a TAG:



É isso, pessoal. E vocês, qual é o personagem masculino que lhes arrancam suspiros? Quem não foi indicado, mas quiser responder, fique à vontade!


terça-feira, 30 de julho de 2013

Resenha #7 - Coisas Frágeis

Postado por Unknown - terça-feira, julho 30, 2013 - com 1 comentário


Ficha técnica

Título: Coisas Frágeis

Título Original: Fragile Things

Autor: Neil Gaiman
ISBN: 9788576164449
Páginas: 200
Ano: 2010
Tradutor: Michele de Aguiar Vartuli
Editora: Conrad do Brasil








Resenha

Temos em mãos não apenas uma história, mas sim uma coletânea de contos inusitados de um dos maiores autores contemporâneos da atualidade, o inglês Neil Gaiman. Ele nos traz situações muito bem colocadas.

Como grande parte dos textos de Gaiman, temos uma junção da realidade com a fantasia de uma maneira sutil, mas claramente perceptiva devido aos desfechos para os quais os contos caminham. Por exemplo, temos “O problema de Susan”, uma estória de uma pequena menina que visita uma senhora em sua velha casa, lá ela descobre um pouco mais do passado e no final da visita é revelado que está mulher fez parte de uma grande aventura fantástica.

Outros contos nos apresentam situações impares como o conto “Como Conversar com Garotas em Festas” que ilustra um garoto que está se dirigindo para uma festa de escola com um de seus amigos, lá eles se separam e nosso personagem encontra e conversa com uma garota peculiar, com assuntos astronômicos e outros assuntos que se vê perdido, com novamente um final inesperado.

Mesmo os contos não sendo grandes, a narrativa vêm construindo vários detalhes para um encaixe “redondo” com o final, mesmo sendo ele uma surpresa, ao relembrar a estória todas as dicas estavam lá. Gaiman encaixa palavras de uma maneira fluída, trazendo o máximo do cotidiano para a fantasia, seja com diálogos que qualquer um teria com outra pessoa, até as situações de entrevistas de empregos, mas sempre com aquele toque não lhe permite desgrudar os olhos do livro.

Todas as estórias são encantadoras, cada uma a sua maneira, a fantasia flui muito bem junto à narrativa e aos personagens, mesmo tendo tão pouco tempo com eles e suas situações, um laço é criado pelo fato do cotidiano ter ficado em cada vírgula.




Boa Leitura.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Resenha #6 - Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Postado por Unknown - segunda-feira, julho 29, 2013 - com 2 comentários

Oi pessoal! 
Como alguns já sabem, dia 16 de agosto estreia o filme Percy Jackson e o Mar de Monstros, segundo livro da série Percy Jackson e os Olimpianos.]
A série toda tem 5 livros e iremos fazer um especial PJO (todos comemoram) em homenagem ao lançamento do filme.

Hoje vou começar com a resenha do livro Percy Jackson e o Ladrão de Raios.





Título: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Título Original: The Lightning Thief
Autor: Rick Riordan
ISBN:  9788598078397
Ano: 2008
Páginas: 400
Tradutor: Ricardo Gouveia
Editora: Intrínseca







Resenha


Percy é um garoto de 12 anos que sofre de dislexia e déficit de atenção e sempre muda de escola porque nunca consegue se dar bem com ninguém e vive entrando em confusões. Numa dessas trocas de escola, conhece Grover que acaba se tornando seu melhor amigo, já que ele também é deixado de lado por outras crianças por ter problema nas pernas e andar de um jeito engraçado. 


Eles vão a uma excursão escolar e lá acontece algo inesperado: ele é atacado por um monstro de três cabeças e de repente seu professor (que usa cadeira de rodas) destampa uma caneta que instantaneamente se transforma em uma espada e Percy mata o monstro.


A partir daí, Percy descobre que não pertence a esse mundo, ele é um meio-sangue, filho de humano com deuses. E os meios-sangues são sempre caçados por monstros, por isso o lugar mais seguro para eles é o acampamento meio-sangue. Ele e Grover conseguem entrar no acampamento e lá Percy conhece Annabeth, filha de Atena e revê seu professor Quirion, porém agora ele é um centauro, metade homem, metade cavalo. Assim como Grover, Quirion também estava destinado a ficar de olho em Percy. 


Eles descobrem que o Olimpo (que por sinal está instalado no andar 600 do Empire State em Nova York) está quase em guerra, isso porque o raio de Zeus foi roubado e ninguém descobriu quem foi. Annabeth, Percy e Grover são mandados em uma missão para descobrir quem foi e devolvê-lo a tempo para Zeus. E essa missão está cheia de monstros e aberrações, deuses e heróis do olimpo.


Eu gostei muito dessa série, a história é envolvente demais e faz você querer mais e mais, tanto que li todos em 5 dias porque queria muito saber qual seria o desfecho. 


A história é narrada pelo Percy em primeira pessoa e ao contrário do que imaginava, não é uma narrativa infantil. A narrativa é bem divertida, e tira boas risadas dos leitores, já que ele sempre faz piada de suas próprias “desgraças”. A diagramação é bonita, com letras grandes e as folhas são amarelinhas. Uma coisa muito legal na série é que você acaba aprendendo muito sobre mitologia grega e eu que era leiga no assunto, adorei saber um pouco mais desse universo. 

O filme é bem diferente do livro, eu sei que é adaptação, mas fugiu demais. Só espero que o Mar de Monstros não seja assim. 

Recomendo a série, vale muito a pena e sempre tem promoção dela por aí, é só ficar de olho!






domingo, 28 de julho de 2013

Resenha #5 - Meus problemas com as mulheres

Postado por Unknown - domingo, julho 28, 2013 - com 4 comentários
Ficha técnica

Título: Meus Problemas com as Mulheres
Título Original:  MY TROUBLES WITH WOMEN
Autor: Robert Crumb
ISBN: 9788576164036
Páginas: 100
Ano: 2010
Tradutor: Alexandre Boide
Editora: Conrad do Brasil







Resenha

Em um de seus quadrinhos mais conhecidos (pelo menos aqui no Brasil), o genial e bizarro cartunista underground dos anos 70, nos traz histórias íntimas, controversas e constrangedoras. Neste HQ, o autor mostra momentos autobiográficos do decorrer de vários momentos de sua vida, sobre suas “taras”, inseguranças e problemas com o sexo oposto.

Crumb inicia sua narrativa descrevendo seu tipo de mulher ideal, aquela pelo qual ele mais se sente atraído, principalmente pelo cunho sexual, sua preferência são as mulheres mais “cheinhas”, com pernas grosas, um corpo forte com bunda e seios avantajados.

Depois destas explicações um tanto quanto detalhadas, não apenas na narrativa, mas sim com seus desenhos, Robert nos descreve tudo, isso mesmo caro leitor, tudo o que ele gosta de fazer com essas mulheres, incluindo posições e fetiches, um deles é o de subir nas costas das donzelas, ou sentar em suas nádegas e vê-las trabalhar.

Depois de você adentrar nas taras constrangedoras do autor e ler vários pedidos de desculpa por ser tão esquisito, temos um conceito traçado, assim Crumb começa a nos explicar por que destes conceitos sexuais com fatos que aconteceram em sua vida, passando por uma infância reprimida pelo conceito católico (dito pelo próprio autor como autoexplicação), sua timidez excessiva com o sexo oposto, os valentões e suas implicações, o repentino sucesso nos quadrinhos dos anos 70 com sua libertação sexual, como conheceu sua mulher e chegando até o tempo em que o quadrinho foi escrito, dentre outras histórias.

O desenho de Robert Crumb é muito característico dele, pois apresentam muitos traços, formas arredondadas típicas da era hippie. Os desenhos possuem preenchimentos em formas de hachuras bem demarcadas, contudo, com traços bem realistas, marcando cada marca do personagem (covinhas, pêlos, rugas, etc...) e do ambiente ao redor.

Pág 47



Esse quadrinho é algo constrangedor, devido à sinceridade, feministas irão se sentir bem ofendidas, o autor de desculpa em muitas passagens da narrativa, que é em primeira pessoa assim deixando o clima mais íntimo e vergonhoso.

Essa revista é claramente adulta, possue desenhos com cunhos sexuais (que fique claro que não é uma revista pornô), algo que não recomendo ler próximo de familiares. Uma brincadeira que Crumb faz são algumas “deformações” com seus desenhos mostrando bem suas influências da cultura do anos 70.

Vale a pena a leitura, a bizarrice do autor cansa um pouco, mas não é uma revista que só tenha “sacanagem”, o real foco dela são os problemas que ele passa pela vida, as várias situações que mudam seus conceitos de realidade e sua personalidade, á histórias que é apenas desenhos do rosto do autor descrevendo seus constrangimentos e como isso mudou o que ele era antes.




Boa Leitura.


sábado, 27 de julho de 2013

Capas por aí #1 - A Culpa é das Estrelas

Postado por Unknown - sábado, julho 27, 2013 - com 6 comentários
Olá, leitores!
Hoje vamos iniciar um quadro bem legal que vai se chamar "Capas por aí". O objetivo é mostrar para vocês as diferentes versões de capas de um mesmo livro, cada versão circulada em um país diferente.

Vamos começar com o livro A Culpa é das Estrelas que em breve terá resenha aqui no blog!

As capas que mais gostei foram as do Brasil, Hungria, Korea (me apaixonei por essa capa), Portugal e República Tcheca.
As capas que menos gostei foram as da Espanha, Suécia (essa ficou muito bizarra e não tem nada nada nada a ver com o livro), Polônia e Lithuania.

Qual vocês mais gostaram? Conte pra gente!


Suécia
Alemanha

Brasil

Bulgária


Espanha
Estados Unidos


FanArt
Hungria
França

Holanda



Itália
Korea


Lithuania
Polônia


Portugal
República Tcheca


Romênia
Dinamarca


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Resenha #4 - Divergente

Postado por Unknown - quarta-feira, julho 24, 2013 - com 3 comentários
Título: Divergente 
Título Original: Divergent
Autor: Veronica Roth 
ISBN: 978-85-7980-131-0 
Páginas: 502 
Ano: 2012 
Tradutor: Lucas Peterson 
Editora: Rocco 










Resenha

A sociedade em que Beatrice (Tris) mora é dividida em cinco facções (Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição), cada uma delas tem uma função e todas juntas completam essa sociedade. As divisões são feitas de acordo com as características de cada pessoa e as facções vivem em paz há muitos anos.

Tris é da Abnegação, uma facção que visa ajudar o próximo e viver na maior simplicidade possível, sem conforto algum. Em sua casa, seus pais não permitem que os filhos questionem sobre o trabalho ou o passado deles. Lendo isso, eu senti como se essa família não passasse de uma falsidade total, porque família sem diálogo não é família, né!? 

O grande dia se aproxima, Tris e seu irmão Caleb passarão pelo teste de aptidão, que determinará qual facção se encaixa no perfil de cada um. Ela está cheia de dúvidas sobre seu futuro e isso só piora quando acontece algo diferente em seu teste, o resultado é que ela é DIVERGENTE e aqueles que são descobertos, são banidos, por isso ela não pode contar a ninguém.
Tris escolhe uma facção com a qual ela se identifica mais, porém seu pensamento nunca será 100% voltado para aquela facção, ela sempre terá um conflito interno.

Não posso deixar de falar do Quatro, que é um herói não tão bonzinho com seus iniciantes e pega pesado com todos eles. A coitada da Tris apanha pra caramba nos treinamentos, chega a dar dó!

Achei a narrativa muito boa, o livro prendeu minha atenção. A autora Verônica Roth não se prende tanto aos detalhes, ela foca mais nos sentimentos dos personagens, principalmente da Tris, já que a narração é em primeira pessoa. Justamente por isso, tudo o que acontece no livro é pelo ponto de vista dela, porém eu gostei bastante. Outro ponto que vale ressaltar é que Tris tem um temperamento bem instável, às vezes é forte e destemida, outras é fraca e insensata e acredito que seja dessa forma por ela ser divergente e por isso seus pensamentos não segue apenas uma linha, mas sim várias.

O próximo livro da trilogia é Insurgente e já está disponível no Brasil. O último livro, Allegiant tem previsão de lançamento para outubro nos Estados Unidos, sem data prevista para o Brasil.

Divergente será adaptado para as telonas e as filmagens já começaram. Tris será interpretada por Shailene Woodley e Quatro será interpretado por Theo James. Ainda não tem data prevista para lançamento, acredito que seja no meio de 2014.







Resenha #3 - O mapa do tempo

Postado por Unknown - quarta-feira, julho 24, 2013 - com 1 comentário

Ficha técnica

Título: O Mapa do Tempo

Título Original: EL MAPIA DEL TIEMPO

Autor: Félix J. Palma
ISBN: 9788598078915
Páginas: 472
Ano: 2010
Tradutor: Paulina Wacht e Ari Roitman
Editora: Intrínseca









Resenha

Nossa história se inicia com Andrew Harrington, um jovem da burguesia londrina a caminho de seu suicídio, pois este não se conforma com a morte de sua amada há oito anos pelo renomado assassino Jack Estripador. Com uma reviravolta de seu primo mais próximo, Andrew se arrisca em mudar o destino de sua amada, viajando para o passado para matar Jack e salvar sua amada.

Em uma segunda parte do livro, temos a história de Claire Haggerty, jovem de uma família renomada que se vê presa em uma época em que ela não se encaixa. Ela viaja com sua amiga para o futuro, aos anos 2000 para ver um futuro pós-apocalíptico, através de uma empresa denominada como Viagens Temporais Murray, nesta “aventura” ela decide ficar neste futuro e se apaixona pelo salvador da humanidade. Com esta sua tentativa de fuga, outros acontecimentos se voltam para personagens diversos da trama.

Na terceira parte deste livro, temos os eixos que ligam as duas histórias anteriores. O escritor H. G. Wells, que possui uma forte participação nos conflitos anteriores, e o propietario da empressa de viagens no tempo Willian J. Murray. Estes dois perssonagens são de suma importância para os contos posteriores tanto quanto para esse terceito ato, com suas próprias histórias a serem contadas.

Com a trama se passando em uma Londres decadente no final do século XIX, temos toda uma atimosfera steampunk. A trama é complexa, ainda mais com o entrelaçamento dos três contos destintos, e o aprofundamento dos diversos personagens exisdentes, por isso vários flashbacks são utilizados para várias explicações e complementações da história.

A narrativa é boa, bem explicativa, em certos momentos ela perde seu foco principal da história, o engraçado são as observações que o autor nos faz, como se ela fosse feita em forma de prosa em certos momentos, em outro voltando para a terceira pessoa. O que torna a leitura cansativa é sua forma de escrita com parágrafos muito grandes, alguns chegando ao tamanho inconcebível de duas páginas, desestimulando o leitor.

Tirando o deslize da escrita, a trama se destaca muito, principalmente pela mistura de personagens reais da virada do século XIX, com seres fictícios que o autor nos apresenta. Acontecimentos mirabolantes, personagens cativantes, estórias complexas que se entrelaçam em uma narrativa um pouco cansativa é o que espera o leitor nessa história surpreendente, que vale a leitura pela imprevisibilidade que ela tem como um todo.





Boa Leitura.


domingo, 21 de julho de 2013

Novo trailer "Em chamas"!

Postado por Unknown - domingo, julho 21, 2013 - com 1 comentário
Saiu o novo trailer do filme "Em chamas", segundo da trilogia Jogos Vorazes (THG).
Eu achei E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R, bem parecido com o que imaginei quando li o livro.

Para quem não viu ainda, disponibilizo aqui embaixo, legendado.
Nos digam suas opiniões!




quinta-feira, 18 de julho de 2013

Resenha #2 - O pistoleiro

Postado por Unknown - quinta-feira, julho 18, 2013 - com 0 comentários
Ficha técnica

Título: A Torre Negra I: O Pistoleiro
Título Original: The Dark Tower: the Gunslinger
Autor: Stephen King
ISBN: 9788581050218
Páginas: 224
Ano: 2004
Tradutor: Mário Molina
Editora: Objetiva









Resenha

“O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás.”
Nossa história se inicia com o Roland Deschain, o último pistoleiro de seu mundo, um “mundo que seguiu adiante”, perseguindo o enigmático Homem de Preto pelo deserto.  Enquanto nosso protagonista caminha, percebe sinais da passagem de seu alvo pela paisagem que o rodeia, pequenos acampamentos e vestígios pragmáticos. A motivação que guia o Roland é encontrar a Torre Negra, dita como o eixo de todo o tempo e espaço.

Em seu caminho se localiza uma pequena vila com traços característicos do velho oeste norte-americano. Neste vilarejo desolado de Tull, o pistoleiro encontra outros sinais da passagem do Homem de Preto, uma devota de misteriosa e muitas pessoas mal encaradas. Neste trecho da história, recebemos um pouco do passado de Roland, sua infância em sua cidade natal, Gilead e como se tornou um pistoleiro.

Após passar pela vila e enfretar uma armadilha deixada pelo Homem de Preto, nosso protagonista segue seu caminho, aqui o livro segue para sua “segunda parte”. Roland segue seu alvo por acreditar que ele é um antigo mago, que pode lhe dizer seu destino nesse mundo em que se encontra e lhe apresentar algo sobre sua busca. Um novo personagem é apresentado, Jake Chambers, esse garoto de nove anos nos fará uma ligação do mundo de Roland com o nosso e desempenhará um papel ao lado de dele até o final deste livro.

A narrativa da torre negra se concentra mais no mundo em que o Pistoleito está, ela possui várias referências do nosso mundo, pois aparentemente se trata de um universo paralelo em que nossas histórias se bifucaram. Por termos uma exploração do passado de alguns personagens, temos um apego maior por ele ao entendermos suas motivações e suas personalidades.

Se tratando do primeiro volume de uma série de sete livros, alguns elementos são deixados em “aberto” para depois terem seus fechamentos nos volumes posteriores. Stephen King se volta para uma aventura épica com traços de suspense e uma pitada de terror, a leitura não é cansativa e o livro é relativamente rápido de se ler, alguns diálogos são bem dinâmicos, outros mais demorados e enigmáticos. Um destaque para o personagem Homem de Preto, que ao final do livro temos um ótimo dialogo dele.

Este primeiro volume desta grande saga vale a leitura pela imersão na história que podemos ter, mesmo contendo algum momentos de desfoque, mas são um relance que não prejudica o todo da obra. Os personagem e o mundo da mente de Stephen King é algo que nos puxa para um mundo que não existe, porém nunca pareceu tão próximo de nós em suas metáforas e alegorias.





Boa Leitura.